Como cada 31 de outubro, cá estamos com uma poesia de Carlos Drummond de Andrade, como muitos amantes da poesia no mundo da língua portuguesa. Hoje é o Dia D, de Drummond, que foi proposta do Instituto Moreira Salles.
E também lemos Drummond no resto do ano, claro.
MEMÓRIA
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade
E também lemos Drummond no resto do ano, claro.
MEMÓRIA
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade