NADA CONSENTIA
Nada consentia ainda o nosso amor.
Eu punha sobre os teus ombros os meus braços
anulado da gente mais agreste
e descobria o riso ao pé do teu.
Era o que sou e sabia cantar-
te, queria que visses em redor
toda a cinza a que tu não pertencias.
Tu vias. Eu cantava. Era o amor.
Joaquim Manuel Magalhães
Lido no blogue Canal de poesia
(Fotografia de Patricia Chumillas)
Nada consentia ainda o nosso amor.
Eu punha sobre os teus ombros os meus braços
anulado da gente mais agreste
e descobria o riso ao pé do teu.
Era o que sou e sabia cantar-
te, queria que visses em redor
toda a cinza a que tu não pertencias.
Tu vias. Eu cantava. Era o amor.
Joaquim Manuel Magalhães
Lido no blogue Canal de poesia
(Fotografia de Patricia Chumillas)