Clarice Lispector, nascida Chaya Pinkhasovna Lispector (em russo: Хая Пинхасовна Лиспектор; Chechelnyk, 10 de dezembro de 1920 — Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977).
Lispector escreveu o seu último bilhete num leito do Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, no dia 7 de Dezembro de 1977.
Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.
(Lido aqui)
Lispector escreveu o seu último bilhete num leito do Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, no dia 7 de Dezembro de 1977.
Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.
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