segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Centenas de milhares na rua contra a troika...


Uma notícia lida no jornal Público de ontem sobre algo que aconteceu em Portugal no sábado passado.

Centenas de milhares na rua contra a troika e o Governo num dos maiores protestos de sempre

As manifestações nas cidades em que houve protestos apontam para que centenas de milhares se tenham manifestado contra a troika e as medidas do Governo.


Os manifestantes não foram contabilizados, mas as manifestações nas cerca de 40 cidades em que houve protestos apontam para que centenas de milhares se tenham manifestado este sábado contra a troika e as medidas do Governo


O dia de protestos visto pelos jornalistas do PÚBLICO.

22h00, Lisboa O ambiente acalma na manifestação frente à Assembleia da República. Alguns manifestantes começam a dispersar. Chega ao fim uma das maiores manifestações de protesto realizadas em Portugal desde o 25 de Abril de 1974. Os portugueses saíram à rua para dizer “basta” às medidas da troika e do Governo em 40 cidades do país. Luciano Alvarez

Lisboa, 21h25 Manifestantes lançam várias bombas de fumo contra a polícia frente à Assembleia da República. O ambiente aquece. PÚBLICO

21h15, Lisboa Protestos intensificam-se frente à Assembleia da República. Manifestantes rebentaram uma bomba de fumo. Luciano Alvarez

21h13, FunchalOs promotores da manifestação anti-troika na Madeira não decidiram se vão repetir a iniciativa a 22 de Setembro. No final do protesto que concentrou cerca de cinco mil madeirenses na Praça do Município, depois de cantarem o Hino Nacional e proclamarem vivas a Portugal, os manifestantes reuniram-se numa espécie de assembleia popular que foi consultada sobre a realização ou não de nova manifestação no próximo sábado. Face à dificuldade de tomar uma decisão no local, Duarte Rodrigues, um dos promotores da mobilização de hoje, anunciou aos presentes que a decisão será tomada oportunamente, após ouvir a opinião das pessoas, nomeadamente através das redes sociais, e conhecer o que vier a ser acordado relativamente a outras manifestações noutras cidades do país. Tolentino de Nóbrega

20h47, Lisboa Largo fronteiro à Assembleia da República já está completamente cheio de manifestantes. Luciano Alvarez

20h26, Lisboa Houve breves desacatos frente à Assembleia da República. As grades de contenção dos manifestantes chegaram a ser derrubadas, mas foram entretanto repostas. PÚBLICO

20h16, Funchal Milhares de madeirenses manifestaram-se este sábado na baixa do Funchal. Os manifestantes entoaram palavras de ordem contra as medidas anunciadas pelo Governo. “Abaixo a mamadeira, Jardim para a rua” e “A luta continua, Alberto João para a rua”, protestaram no final da concentração, no Largo do Município. “Troikem o Passos”, “A incompetência tem limites”, “Presidente da Republica procura-se, ”Eles roubam e o povo é quem paga”,” Passos ladrão, o vosso lugar é na prisão"e "Quem semeia miséria colhe fúria", foram algumas das inscrições em cartazes e faixas exibidas no protesto. Tolentino de Nóbrega

19h56, Lisboa Alguns dos manifestantes que participaram na marcha alfacinha, que acabou na Praça de Espanha, rumaram para a praça frontal à Assembleia da República, onde vão continuar os protestos. Luciano Alvarez

19h54, Portimão Cerca de um milhar de pessoas manifestaram-se em Portimão contra as medidas de austeridade impostas pelo Governo e pediram a demissão do executivo de coligação PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho. Os manifestantes concentraram-se às 16h, em frente da Câmara de Portimão, e desfilaram depois pelas ruas da baixa da cidade até à marginal, onde quem quis tomou a palavra para dizer o que entendia e protestar contra as medidas de austeridade, como as alterações à Taxa Social Única, que disseram estar a agravar o nível de vida dos portugueses. Com palavras de ordem como “Passos ladrão, não vales um tostão” ou “Passos atenção, não queremos exploração” e cartazes com frases como “Troika que os pariu”, os manifestantes deram voz ao seu desagrado pelo novo pacote de medidas de austeridade anunciadas e contra a situação difícil que o Algarve e o país atravessa em termos de desemprego. Lusa

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(Fonte: jornal Público, 16 de setembro de 2012)